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JUJU AMORIM
( Brasil – Maranhão )
Maria de Jesus Silva Amorim. Nasceu em Viana, Maranhão, Brasil em 12 de julho de 1958.
Licenciada em Ciências Naturais, habilitação em Matemática. Pòs-Graduação em Supervisão Escolar e Orientação Educacional, membro da Academia Vianense de Letras – AVL.
Livros lançados: PALAVRAS QUE NÃO FALEI e MINHA POESIA ,MINHA ALMA e Paradidático BATE PAPO DOS NÚMEROS, participação em várias Antologias pela Câmara Brasileira de Jovens Escritores – CBJE e Mil poemas para Gonçalves Dias, Cento e Noventa para Maria Firmina dos Reis, Púcaro Literário – I coletânea de autores itapecuruenses e convidados.
I COLETÂNEA POÉTICA DA SOCIEDADE DE CULTURA LATINA DO BRASIL construindo pontes. Dilercy Aragão Adler (Organizadora). São Luís: Academia Ludovicense de Letras – ALI, 2018. 2978 p. ISBN 978-85-68280-12-6 No 10 353
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VIANA, RICA PÉROLA
Ao levantar da aurora
Ao longe o crepúsculo
Surge assaz e altaneira
A minha terra querida.
Viana da inspiração
Sonhos e meditação
De lendas se cantos
De mitos e encantos.
O tempo passou
Muito, muito tempo
Sofrida e dilapidada
Corroída pelo abandono.
Logo, resta a saudade.
Vale a eternidade
O que resta de natural
Da beleza material.
O lago assoreado,
Os verdes campos
Tomados por cercas
Não são os mesmos.
O peixe escasseia
As aves nativas partem
Em revoadas
Á caça de alimento.
A rica e imponente cultura
Berço de belos folguedos
Folclore, festa e ritmos
Cede passo ao ócio.
Os ilustres escritores
Só resta a memória
Dos poucos registros
Que resistem ao acaso.
VIANA, 260 ANOS
Com prazer e alegria
Que venho homenagear
A minha terra querida
Minha querida Viana
Nestes 260 anos
De história e lendas.
Render nesta data
Homenagens tantas,
O tempo embebido
De muitas festividades,
A padroeira desta terra
Pedimos a sua licença
Para deseja paz e graça
A esta terra querida
De muitas belezas
De grandes riquezas
Teu lago sereno
E os campos verdejantes.
Aos ilustres poetas,
Pedimos desculpas
Pelos pobres versos,
Versos sem rimas.
O BALANÇO DAS ÁGUAS
Ao longe surge um manto
De águas cristalinas
Longo como um véu,
Alvo como de penas de garça
Em movimentos e ondas
São as águas do lago
Embaladas pela brisa
Do vento que sopra
Das bandas do horizonte.
Na leniência das ondas
Pescadores navegam
Sem pressas de chegar
Empurram canoas lentas
Como se navegassem
Sem destino traçado
E sem pressa de chegar.
E os campos verdejantes.
Aos ilustres poetas,
Pedimos desculpas
Pelos pobres versos,
Versos sem rimas.
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Página publicada em março de 2025.
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